A comunidade surda tem alguns costumes que caracterizam a criação de uma cultura. Um desses hábitos é que todas as pessoas surdas recebem um sinal próprio de identificação. Esse sinal é criado por outra pessoa com deficiência auditiva e serve para facilitar e agilizar a comunicação entre os surdos na hora de se apresentar aos outros membros da comunidade e também em sociedade.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!As pessoas surdas se apresentam soletrando cada letra do seu nome por meio do alfabeto manual e, em seguida, apresentam o seu sinal que faz referência a alguma característica física ou a uma mania que a pessoa tenha. Uma vez criado, o sinal não pode ser alterado. Vale salientar que ele não deve ser criado por uma pessoa ouvinte, uma vez que essa prática é considerada antiética entre os surdos.
É necessário salientar que, assim como os idiomas convencionais, a linguagem de sinais não é universal. Cada país desenvolve os seus próprios símbolos. No Brasil, por exemplo, vigora a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), já nos Estados Unidos é a Língua de Sinais Americana (ASL). Elas possuem gramáticas próprias.
De acordo com a WFD (Federação Mundial dos Surdos, na sigla em inglês), 80% dos surdos de todo o mundo têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização, pois muitos dependem exclusivamente da língua de sinais para se comunicar e obter informação. Essa dificuldade está atrelada a diversos fatores, como aprender fonética e o som das palavras.
No cotidiano, as pessoas falam o termo “surdo-mudo”, mas ele é incorreto e não deve ser usado, pois é considerado desrespeitoso pela comunidade surda. A pessoa que tem deficiência auditiva não necessariamente é muda, como elas não ouvem acabam não desenvolvendo a fala, mas emitem alguns sons.
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