Arte e cultura são direitos garantidos das pessoas com deficiência pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que está inserida dentro da Constituição Federal. Apesar disso, a carência de espaços culturais com acessibilidade, a ausência de iniciativas públicas para fomentar a acessibilidade, a desinformação e o desinteresse de iniciativas públicas e/ou privadas dificultam o acesso e as produções para as pessoas com deficiência. Deste modo, uma parcela importante deste grupo encontra limitações que as impede de se engajar culturalmente e contribuir diretamente para a efetiva inclusão.
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Medidas simples como a criação e o desenvolvimento de políticas públicas, o investimento em acessibilidade, a ação de iniciativas privadas e o consumo das produções dos artistas com deficiência são formas de democratizar o circuito cultural.
Reflita: quantos artistas com deficiência você conhece, acompanha ou investe? Pensando nisso, preparamos uma lista com artistas brasileiros para você conhecer:
Emílio Figueira
Emílio é escritor e cientista, e já publicou 74 livros e escreveu outros 76. O autor tem paralisia cerebral, causada por uma asfixia durante o parto. O seu primeiro livro – um compilado com 56 poesias românticas – foi publicado quando tinha 16 anos.
Hebert Vianna
Vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo Os Paralamas do Sucesso, um dos grupos-base do rock brasileiro, Herbert Vianna sofreu um acidente aéreo no dia 4 de fevereiro de 2001, em Mangaratiba, RJ, quando o ultraleve que pilotava caiu no mar, após uma tentativa de executar um looping. Ele estava acompanhado de sua mulher, Lucy, que morreu no acidente. O músico ficou internado durante 44 dias, parte deles em estado de coma, e ficou paraplégico, além de perder parcialmente a memória. Mesmo após o acidente, o líder da banda retomou a sua carreira e continua compondo e cantando com seus amigos dos Paralamas.
Ronaldo Cupertino da Silva
A arte na vida de Ronaldo Cupertino surgiu após um acidente sofrido ao mergulhar nas águas rasas de um riacho. Ele ficou tetraplégico, em 1992. Depois de alguns anos, começou a pintar e escrever com a boca, e não parou mais. Assim, o artista se inspira nas formas da natureza e na utilização de cores em tinta para criar as suas obras.