As inscrições para o projeto Checagem Acessível, iniciativa de combate a falta de acessibilidade digitais nos portais de verificação de notícia, acontece de forma online até o dia 15 de junho
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Texto: Mariana Clarissa / Imagem: Banco de imagem
O projeto Checagem Acessível, iniciativa que atua com a criação de soluções para a aplicação das diretrizes de acessibilidade digital em portais de verificação de notícias, está com inscrições abertas para a seleção de um consultor de acessibilidade digital com deficiência auditiva. Para participar do processo seletivo o profissional deve enviar o currículo, até o dia 15 de junho, para o e-mail chacagemacessi[email protected].
Entre as habilidades exigidas para a vaga, o candidato deve ter conhecimentos em comunicação acessível, tecnologia assistiva e português, ter compreensão do universo da verificação de notícias e saber elaborar análises e relatórios. No projeto, o trabalho de consultoria tem duração de 4 meses e não requer o cumprimento de carga horária, apenas a entrega de demandas com prazo pré-estabelecido.
PROJETO – O projeto Checagem Acessível propõe uma solução para os problemas da desinformação que atingem as pessoas com deficiência e a falta de acessibilidade nas plataformas de checagem de notícias. A iniciativa é encabeçada pela Eficientes, organização de jornalismo independente que produz conteúdos acessíveis destinados às pessoas com deficiência liderado pela jornalista Larissa Pontes, e a Lume Acessibilidade, uma empresa jornalística de consultoria, cursos e treinamentos em acessibilidade comunicacional comandado pela jornalista Mariana Clarissa.
De acordo com Larissa Pontes, apesar da comunicação ser um direito humano, da existência de legislação específica e de protocolos de acessibilidade para sites e aplicativos, não há efetividade nas práticas por desinteresse ou recursos para atender às demandas deste grupo. “Esta parcela da população fica ainda mais vulnerável aos conteúdos desinformativos e as fakes news, pois não conseguem acessar com qualidade os portais de notícia e, assim, verificar se a informação é, de fato, verídica”, afirma a jornalista. “Diante disso, o projeto vai atuar principalmente na formação de jornalistas, sobretudo os profissionais que atuam na prática de checagem de notícias, para minimizar o desconhecimento das diretrizes de acessibilidade digitais e treinar a equipe que elabora os sites para aplicar as técnicas que garantem o acesso efetivo e sem obstáculos das pessoas com deficiência durante o uso de portais e dispositivos digitais”, completa Mariana Clarissa.
No Brasil, é estimado que haja 45 milhões de pessoas com alguma deficiência, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).